sexta-feira, 31 de julho de 2009

Lendo uma entrevista despetenciosamente, deparo-me com um trecho interessante:

"Ladra de livros, ladra também de palavras, essa escritora que não evoca em seu texto e em seu depoimento, nenhum gesto convencional do autor contemporâneo, subtamente me faz lembrar Borges, esse bruxo da linguagem, também ele ladrão de idéias e de palavras. Talvez a isso se deva esse gesto radical de depapropriação do autor: são os objetos (as palavras) que nos chamam, e não o contrário." (Entrevista - Encontros com escritoras portuguesas - Lúcia Castelo Branco)


Sempre roubamos palavras que não nos pertencem, apenas nos apropriamos delas momentaneamente. Para logo também sermos roubados...

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