quinta-feira, 16 de julho de 2009
Sentada em meu quarto, palavras brincam com meus cabelos. Saltam, rodopiam. Mas se recusam em permanecerem estáticas no papel. Tento pegá-las, mas me escapam. O que virá a seguir? Ainda não é o momento do silêncio. Mas será um momento incompleto. Pressinto algo. Olho o céu azul a minha frente. Desafia os prédios para me mostrar o entardecer. Mais um dia se vai. Hoje não temo a noite, queria poder dizer. Mas ainda estremeço diante dela. Faz muito tempo que a noite não me acalenta com bons sonhos. Adormecer tem sido apenas abandonar-me num vazio. Sem sentidos.
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