sábado, 18 de agosto de 2012

Abro uma janela, para em seguida fechá-la. Outras janelas vãos se abrindo. E em uma após a outra vagueia o meu olhar. Não um olhar perdido, nem em busca de algo. O algo que busco não se encontra na internet, ou em nenhuma das diversas janelas já abertas ou por abrir. Uma noite insone, e a busca pelo texto. Busca pelo fim do silêncio que já se prorroga por quase um mês. Falta será coragem para dizer? Ou ainda falta um caminho a se percorrer antes desse algo ser dito. Precisa será, ser dito afinal? Às vezes, certas coisas prescindem de palavras. Em certos momentos o belo se manifesta apenas em significados sem associação com seus significantes. Borboletas outras, que não as amarelas, traçam a curva de leminiscata. Um tesouro enterrado que vem a tona, mas.... Saltar ao infinito ou apenas deixar uma marca no local? Vida, morte, o transcendente. Um efêmero instante. O toque que jamais se consuma. O beijo eternizado de Rodin. O retorno e terno....