sábado, 17 de abril de 2010

O quarto se encontrava na penumbra... A luz escorria no horizonte. Ela ainda permanecia ali. Olhando a janela. Permitindo que o tempo se fosse. Na verdade ela poderia fazer o que quer que fosse... O tempo passaria. Completamente alheio a ela ou ao que quer que fizesse. Assim suspirou e olhou para a janela. Lá fora a primeira estrela se revelava no céu, já não mais oculta pelo brilho do sol. Todo aquele tempo perdido a emocionou. É claro que ela chorava até com comerciais de TV, mas deixou a lágrima escorrer. Perdera o tempo. Mas ganhara um momento. Uma lembrança só dela. Uma que se somaria a muitas outras. E com as quais construía seu tempo perdido.

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