Aquecida pelo sol. Absorvendo dele toda foça que acumulava para o futuro. Mas desde já previa o momento. Inspirava o cheiro do mar. Como se pudesse guardá-lo em seus pulmões.
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Com a luz veio o silêncio.
É mais fácil falar dos temores do que das alegrias. Sorrir com os olhos. Olhos que sempre irão carregar o olhar perdido. Distante. O brilho do sol me aquece. Mas o vento rouba do meu corpo o calor. Nem todos os dias são de sol. As nuvens cinzas fazem parte do pantone de cores da vida. É importante lembrar que o brilho demais ofusca. Mesmo sendo capaz de exibi brilho nos olhos, estes mesmo olhos já foram escuridão e silêncio. A menina dos guarda-chuvas vive todas as formas. Enfim lançou-se na chuva, gelou os ossos. E agora se aquece ao sol.
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Hoje não entrarei no mar. A placa vermelha avisa: Perigo. Correnteza. Mas, ainda assim, sinto o mar em mim.
Como se o mar entendendo que por hora devo respeitar o aviso, delicadamente lançasse gotículas sobre meu corpo. Abençoando a visita. Como se me chovesse o mar.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
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